Quem não conhece a história grega do descendente de Zeus, que após ser preso junto com o Pai, Dédalo, em um labirinto, conseguiu fugir com asas feitas de cera do mel de abelha e folhas de gaivota? O desejo de deixar Creta (sua cidade), voando, fez com que ele ficasse muito perto do Sol, derretendo as asas e fazendo-o cair no mar, o que culminou em sua morte.
Levado pelo desejo de, assim como Ícaro, estar próximo do Sol, o homem criou um dos esportes radicais mais perigosos do mundo: O Wingsuit. Consiste em planar com um traje especifico (um macacão feito com asas), sobre o perfil de uma montanha a 160 quilômetros por hora. Para pousar, os praticantes fazem uso de um paraquedas.
O esporte se tornou popular entre os aventureiros que buscam muita adrenalina e emoção em queda livre. Várias marcas aproveitaram a ideia de "liberdade" no Wingsuit e associaram suas marcas ao esporte. Comerciais de empresas como a Vodafone, Chevrolet e a Citroën exploram o tema.
O grande problema é que, recentemente, os Homens-Pássaro tem perdido o brilho, e, por vezes, a própria vida. Acidentes recentes vem colocando em cheque a popularidade do esporte. Dia 14 desse mês o paraquedista Mark Sutton, dublê do James Bond na abertura dos jogos olímpicos de Londres em 2012, morreu ao fazer o salto e se chocar com uma colina rochosa.
O vídeo oficial da performance de Mark Sutton só pode ser visualizado através do Youtube. O Comitê Internacional bloqueou a exibição em outros sites. Ele pode ser visto através do link: http://www.youtube.com/watch?v=1AS-dCdYZbo
Desde o dia 26 de julho, cinco paraquedistas foram vítimas do esporte apenas na França. Mesmo exigindo experiência como paraquedista (mínimo 500 saltos de queda livre convencional), ninguém está isento dos riscos.
E você, arriscaria tudo para se tornar um Homem-Pássaro?
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