quarta-feira, 21 de agosto de 2013

Lá vem o Raio

    Existem pessoas que são diferentes, que tem facilidade para uma determinada tarefa, que com um treino adequado e determinação superam todos os outros, e existem aqueles que nascem com tanto talento que é até covardia compará-los com os outros. Esse é o caso do jamaicano Usain Bolt, o melhor velocista de todos os tempos e uma lenda viva do esporte. E o compatriota de Bob Marley provou mais uma vez no último mundial de atletismo, realizado esse mês em Moscou-Rússia, que não há ninguém capaz de sequer competir com ele.


      O jamaicano ganhou as três provas em que competiu, os 100 e 200m e 4x100m, com os três ouros o jamaicano chegou à oitos medalhas douradas na carreira e se igualou aos americanos Carl Lewis e Michael Johnson. E olha que Bolt poderia ter nove ouros se não tivesse queimado a largada dos 100m em 2011 e sido desclassificado. Que, aliás, esse é o único jeito do cara perder uma prova.
     O fato que chamou a atenção foi no revezamento 4x100m, Bolt era o ultimo a correr pela sua equipe, e quando recebeu o bastão a Jamaica estava em segundo, atrás do EUA, faltando apenas 100m para o fim da prova. E o que aconteceu? Bolt pegou o bastão de Kemar Bailey-Cole e disparou deixando os Americanos para traz e ganhando seu terceiro e último ouro no mundial de Moscou.

     Outro fato curioso é que o cara antes mesmo de pensar em ser atleta já nasceu como o nome Bolt, palavra que em inglês significa raio, e o jamaicano provou que é de fato um raio e que não há ninguém (por enquanto) nesse mundo,  capaz de sequer competir com ele. Quem sabe em outro planeta...

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